domingo, 26 de fevereiro de 2012

Assassinato na Ufac, uma história mal contada
Reitoria sabia que as armas ficavam na guarita ao alcance de todos


Apresentada à imprensa como tendo sido iniciada por uma discussão banal motivada por uma coxa de galinha a mais em um dos marmitex, a tragédia registrada no campus da Universidade Federal do Acre, neste sábado (25), esconde problemas bem mais profundos.
Na instituição,  funcionários e acadêmicos comentavam há tempos que Carlito Bezerra dos Santos (52), apresentava sintomas de transtorno mental que necessitava de tratamento. Segundo eles, Carlito já vinha  ameaçando matar outras pessoas.
A administração do campus e a reitoria da Ufac não tomaram nenhuma atitude. Nem mesmo quando a reclamação sobre as armas que ficavam na guarita ao alcance de todos, chegaram à reitoria.
Depois do assassinato, seguido de suicídio, o vice-reitor Pascoal Muniz declarou que os vigias da instituição não tem autorização para o uso de armas, quando na verdade, alguns tem licença para utilizá-las, mas todos tem acesso ao armamento.
No campus, de acordo com informações, outro vigia também vem apresentando sinais de transtorno mental.
As armas foram retiradas da guarita após a tragédia.


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